quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DINÂMICA PARA TRABALHAR PRECONCEITO E EXCLUSÃO

PARTICIPANTES: até 20 pessoas.
TEMPO: 40’
MATERIAL: Etiquetas autocolantes com frases como:
SOU CRIATIVO: OUÇA-ME
SOU INFERIOR: IGNORE-ME
SOU PREPOTENTE - TENHA MEDO
SOU SURDO(A) – GRITE
SOU PODEROSO(A) – RESPEITE
SOU ENGRAÇADO(A) – RIA
SOU SÁBIO(A) – ADMIRE-ME
SOU ANTIPÁTICO(A) – EVITE-ME
SOU TÍMIDO(A) – AJUDE-ME
SOU MENTIROSO(A): DESCONFIE
SOU MUITO PODEROSO(A): BAJULE-ME
APERTE MINHA MÃO
ABRACE-ME
ME ISOLE
PISQUE PARA MIM
ME CONVIDE PARA DANÇAR
AFASTE-SE DE MIM
IGNORE-ME
SEGURE MINHA MÃO
DIGA-ME OLÁ
ME FAÇA UM ELOGIO
ME DESEJE PARABÉNS
ME FAÇA UM CARINHO
ME CONVIDE PARA SENTAR
OBJETIVO: Trabalhar temas como: Preconceito, Exclusão Social, “Booling”(atitudes de chacota, piadinhas e agressões entre os indivíduos, principalmente observada nas escolas e nas relações de trabalho), Reforçar a Auto – Estima, Percepção de Padrões Energéticos Pessoais.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que farão uma atividade onde serão coladas etiquetas na testa de cada um e que ninguém pode ver o que está escrito em sua testa, nem os  poderá falar o que está escrito na testa dos outros.
PROCESSO:
1-    Colocar as etiquetas na testa de cada um. Reforçando que não poderão saber o que está escrito e que nem um participante pode contar ao outro o que está escrito.
2-    Após todos estarem devidamente “rotulados”, pedir para que andem pela sala e interajam uns com os outros de acordo com o que está escrito na testa de cada um. Isto é, se comportando de acordo com o que está escrito na testa de cada um dos participantes.
3-    Deixar que interajam por volta de 5 minutos.
4-    O facilitador deve observar atentamente as reações e clima gerado pelo exercício para que tenha subsídios para fomentar a discussão posterior.
5-    Após esse período cessar a atividade e pedir para que sentem. Mas, não tirem a etiqueta. Vale a norma de não saber o que estava escrito em sua testa nem comentar o que está escrito na testa dos outros participantes.
6-    Perguntar a cada participante, individualmente:
. Que sentimentos teve durante a atividade? Sentiu-se bem? Pressionado? Deslocado? Confortável?
.Como os outros participantes reagiram com você. Como se sentiu em relação a eles.
. O que acha que está escrito em sua testa?
- Pedir para que tire sua etiqueta e olhe o que está escrito.
. Era isso que esperava que estivesse escrito? A atitude que tiveram com você foi justa? Agora que sabe o que estava escrito, seu sentimento em relação a como lhe trataram mudou?
7-     Ao término de todos os depoimentos, perguntar:
- O que podem extrair dessa experiência?
- O que acarreta esse tipo de situação: Preconceitos? O hábito que temos de Rotular as pessoas? A própria pessoa não ter autoconfiança e autoestima e irradiar essa energia para os outros?
- O que ocorreu durante a atividade, pode acontecer em nosso dia a dia?
          - As pessoas que foram discriminadas, como se sentiram? O que poderiam fazer para não se sentirem assim?
          - As pessoas que se sentiram desconfortáveis. O que poderiam fazer para se sentirem melhor?

Nota: O facilitador precisa se preparar para discutir os conceitos de:
O que são preconceitos, porque ocorrem. O que podemos fazer a respeito?
O que é um rótulo? Porque tendemos a rotular as pessoas? O que isso acarreta nas relações.
Como nossas energias e pensamentos podem influenciar a nós mesmos e as reações dos outros?
Esta dinâmica é uma releitura da Dinâmica - Patinho Feio (ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. 3ª edição, Petrópolis, Vozes, 1999) e da Dinâmica - Rótulos de autoria não identificada.



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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DINÂMICA - APRESENTAÇÃO DIFERENTE

PARTICIPANTES: até 10 pessoas.
TEMPO: de 40’ à 1h30 (depende da quantidade de participantes, do grau de exposição individual e do nível de envolvimento do grupo na atividade).
MATERIAL: não há.
OBJETIVO:Para o Grupo-Integração, fortalecer vínculos de amizade e promover autoconhecimento.
                    Para o instrutor-Conhecer melhor o grupo, suas dificuldades e necessidades.
DESCRIÇÃO: o facilitador explica ao grupo que irão se apresentar, porém de uma maneira diferente, isto é: do ponto de vista de outra pessoa que irão escolher. Por expl. “fulana” escolhe sua mãe para apresenta-la. Ela deverá se apresentar assim: Eu Joana, sou mãe de fulana. “Fulana” é divertida, nervosa, uma boa filha, etc. ... Esta apresentação deve representar como a mãe de fulana a enxerga“. A apresentação deve ser feita na primeira pessoa, Eu Joana mãe de fulana e a pessoa apresentada na terceira pessoa ( a “fulana”).
PROCESSO:
1- O facilitador deve começar com a apresentação escolhendo um membro da família, parente ou amigo para apresentar-se a fim de elucidar e reforçar como deve ser o procedimento da atividade.
2. Após ter se apresentado, pedir para que cada um dos participantes, individualmente, se apresente seguindo as normas da atividade.
.É importante que o facilitador enfatize que a pessoa deve dizer o que a pessoa escolhida diria dela e não o que ela mesma pensa de si.
 . O facilitador deve, sempre, perceber se a pessoa está se apresentando ela própria e  se não, conduzi-la para que retorne a proposta da dinâmica que é: a pessoa escolhida por ela a apresentar. Por expl. A pessoa diz eu sou assim, assado, etc. Alertá-la para que diga. A fulana é assim...
3. Durante as apresentações, permitir e estimular que o grupo faça perguntas. Seguindo nosso expl.: Joana, diz que “fulana” fica nervosa quando ela pede para que arrume sua própria cama. O grupo pode perguntar a Joana, porque fulana fica nervosa. Ou por expl., Joana, diz que fulana é muito criativa e espirituosa. Perguntar a Joana. Porque acha que “fulana” tem essas qualidades?
4. Ao decorrer do desenvolvimento da atividade o facilitador deve contribuir para que o grupo possa se ajudar e estimular em busca de se entrosar e estreitar os laços de amizade e confiança.
5. Ao final da atividade perguntar:
- O que acharam da experiência.
- Como se sentiram durante o processo.
- Conseguiram perceber algo novo e diferente em si próprios e na pessoa que escolheram para apresentá-los.

O INSTRUTOR/FACILITADOR PRECISA ESTAR ATENTO PARA:
- O grupo está tendo uma postura de respeito mútuo.
- Quais necessidades e carências que o grupo apresenta?
- Propor atividades futuras no intuito de trabalhar as necessidades e carências.

VARIAÇÃO DA ATIVIDADE: Essa atividade pode ser usada como técnica de Levantamento de Necessidades para grupos de desenvolvimento e crescimento pessoal.
Ou para Pesquisa de Clima Organizacional, mudando-se a pessoa escolhida para apresentar a pessoa. Nesse caso: o superior hierárquico , ou colegas de trabalho.

OBS: Em todos os casos de utilização dessa atividade o facilitador precisa ser gabaritado para saber lidar com as emoções e sentimentos do grupo.



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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dinâmicas de Grupo são Eficazes?

Muito se tem falado e utilizado de dinâmicas de grupo. Mas é imperioso perguntar. Elas têm produzido resultados?
Navegando na Internet percebemos que várias pessoas têm verdadeiro terror de dinâmicas de grupo. Acham que são depreciativas e só servem para ridicularizar as pessoas. Por que será que isto acontece?
Com a popularização e facilidade de acesso às dinâmicas de grupo, através da internet, muitos as tem usado de maneira inadequada.
Dinâmicas, jogos e afins precisam ser utilizados com cautela, seriedade e principalmente com um objetivo claramente definido.
As dinâmicas ou atividades grupais, são essencialmente um instrumento facilitador para alcançarmos um objetivo e não um fim em si mesmas. Elas  são usadas para promover a integração de um grupo, trabalhar um conteúdo, sensibilizar o grupo para uma mudança de atitude, etc. Elas por si só não irão conseguir alcançar os resultados esperados, como disse anteriormente, só servirão para incitar a discussão ou sentimentos que esperamos.

QUAIS REQUISITOS SÃO NECESSÁRIOS PARA APLICAÇÃO DE DINÂMICAS DE GRUPO DE FORMA EFICAZ?

1-Ter um objetivo bem definido - Por expl., uma dinâmica de entrevistas em duplas usada em um início de uma atividade tem como objetivo que as pessoas se conheçam e já comecem a se entrosar e aquecer para a atividade que virá.
2-Conhecer o perfil da população com a qual iremos trabalhar - Por expl., se sabemos que as pessoas com as quais iremos trabalhar são analfabetas, não poderemos escolher uma atividade que exija conhecimentos de escrita.
3-Planejar-se – Conhecer bem todo o processo da dinâmica, isto é o passo a passo de sua aplicação e o conteúdo teórico que a embasará.
4- Fazer perguntas que possam conduzir aos objetivos propostos- as perguntas precisam ser planejadas previamente. É através de perguntas que poderemos colher as impressões, percepções e entendimento do grupo sobre determinado assunto e assim podermos trabalhá-lo.
5-Estar disponível para escutar e perceber – O facilitador não precisa falar mais que o grupo, precisa estar atento às reações e necessidades e se for o caso acrescentar novas perguntas e assuntos que estão emergindo como de interesse comum.
6-Ser Flexível- É necessário perceber o clima e andamento da atividade e se for preciso mudar seu foco principal afim de atender às necessidades e anseios do grupo.

Portanto, dinâmicas e atividades grupais são muito importantes para produzir maior interesse, descontração e leveza aos conteúdos trabalhados, mas precisam ser bem utilizadas para não gerar preconceito e descrédito.

Lilian Bendilatti
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