segunda-feira, 28 de outubro de 2013

História - Torradas Queimadas

Essa história serve para trabalhar:
- A importância de sermos tolerantes.
- Não levar tudo “a ferro e fogo”.
-Entender e aceitar as diferenças.
- Saber perdoar e valorizar as pessoas como elas são, etc.
Serve para trabalhar relacionamentos em ambiente corporativo, como também em grupos de pais, casais, jovens, etc.
Em todos os relacionamentos há necessidade de esforço das partes envolvidas para que haja harmonia e respeito.
O exemplo é muito importante na educação e na condução dos grupos. Muitos lideres,  são impacientes e às vezes intolerantes e depois não entendem porque há muitos conflitos no grupo. O mesmo acontece com pais e filhos, casais, amigos, etc.

Torradas Queimadas  (Autor desconhecido)
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, na hora do jantar. E eu me lembro, especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia muito duro de trabalho.
Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Não me lembro o que respondi, mas lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolir cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse: ”– Adorei a torrada queimada…”
Mais tarde, naquela mesma noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse: “– Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro!”
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos os dois a suprir as falhas um do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas pequenas reformas aqui em casa, ela faz ficar tudo cheiroso – de tão limpo…
Eu não sei fazer lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu não sei fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e te apoia; eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar essa convivência enquanto nós dois estamos presentes. Não que mais tarde, o dia em que um partir, este mundo vá se desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
O que aprendemos em casa levamos para a vida toda.

LilianBendilatti
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

REFLEXÃO SOBRE COOPERAÇÃO, UNIÃO, CONFLITOS E RESULTADOS.

Outro dia, lendo a revista Super Interessante, deparei-me com um artigo que me deixou curiosa. O título era A desunião faz a força. Artigo baseado em um trecho de uma palestra da pesquisadora Margaret Heffernan, onde ela aborda que os parceiros de trabalho que trazem melhores resultados não são os iguais, mas pessoas de perfis diversos, que discordam e discutem. Que evitamos, muitas vezes, conflitos por termos medo do confronto e o que ele pode ocasionar nas relações entre parceiros. Ela sugere que evitar conflitos pode afastar soluções.
Vale a pena ver a palestra: http://super.abril.com.br/blogs/ted/category/comportamento/

Isso tudo me incitou várias reflexões.  O título da reportagem me causou estranheza. Não é isso que temos como censo comum, não acreditamos que a desunião pode gerar resultados satisfatórios.  Quando assisti a palestra percebi  o que ela ,realmente,  quis dizer e cheguei à algumas conclusões que gostaria de compartilhar com nossos seguidores do blog dinâmicas passo a passo.
1- Acredito que o aproveitamento das habilidades individuais, cada um com suas habilidades e dificuldades diferentes,  é que pode produzir resultados mais completos, originais, criativos, etc.
2- Não concordo com o que é sempre dito: os  opostos se atraem. Acredito sim, que os complementares se atraem. Como ela mesma disse um dos pesquisadores era tímido e voltado para números e a outra era expansiva e voltada para as pessoas, portanto, um podia se valer das habilidades do outro. Quando nos propomos a atuar em conjunto, independente das características de um ou de outro, podemos chegar a um resultado muito mais expressivo e consistente.
3- Que precisamos estar abertos a novos conceitos e idéias, mesmo tendo que deixar nossas convicções um pouco de lado para ouvir os demais.
4-Que não podemos ter medo ou nos acomodar.
5- Que precisamos estar dispostos a ceder, quando necessário,  desapegar de nossas idéias preconcebidas e mudar.
Tudo isso é aplicável, tanto no ambiente corporativo, como em todas nossas relações. Na família, por expl., há muitas diferenças individuais. Por que será? Talvez para que desde nossas relações mais iniciais tenhamos que praticar todas essas habilidades com vistas a nos aprimorar. A mesma coisa acontece com parceiros sentimentais, amigos, etc.
A lição que fica é que precisamos aprendemos a conviver com os conflitos, opiniões diversas e discordâncias. Que os conflitos não são necessariamente, brigas, agressões ou motivo de sentir vergonha, mas sim, oportunidades de aprimoramento, progresso e obtenção de resultados melhores e mais amplos. Que todos temos algo a contribuir.

E você. O que acha?
Lilian Bendilatti
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Vídeo para Trabalhar Cooperação, União, Gestão de Conflitos. O que é necessário para manter a união dos grupos?


ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO VÍDEO – Para Trabalhar Cooperação, União, Gestão de Conflitos.

O que é necessário para manter a união dos grupos? – Pinguins, Formigas e Caranguejos.


OBJETIVO: Listar e Conscientizar os comportamentos e atitudes necessárias para manter a força e união do grupo.
                    Estabelecer um compromisso para aperfeiçoamento da força do grupo

Passar o filme e depois perguntar:
- Qual o tema central do vídeo? (Conduzir para que o grupo perceba ser: força da união, colaboração).
- Pedir para listarem que comportamentos e atitudes são importantes para conseguirmos a união do grupo? (Listar na lousa ou quadro).
Conduzir para que cheguem a maior parte dos itens listados, abaixo:
. Comprometimento com os objetivos e componentes do grupo.
. União
. Planejamento e Estratégia.
. Coragem
. Força de Vontade
. Muitas vezes colocar os interesses coletivos acima dos individuais.
. Perseverança.
. Empenho.
. Conviver com as diferenças e usar essas potencialidades no que for mais adequado, etc.
- Dividir o grupo em duplas ou trios e pedir para que proponham estratégias, comportamentos, atitudes que possam reforçar a união do grupo em questão. (Estabelecer 15 minutos para essa tarefa).
- Pedir para que se disponham em U e coletar os resultados dos trios ou duplas. (Listar na lousa ou quadro).
- A partir dos resultados obtidos, buscar um consenso sobre os comportamentos que serão adotados pelo grupo como um todo a partir desse momento para fortalecer sua união.
- Propor que esse resultado se torne um compromisso do grupo e estabelecer um momento para avaliação, acompanhamento dos resultados e possíveis ajustes.
Lilian
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Dinâmica para Auto Conhecimento, Trabalhar Valores e Prioridades Pessoais, Valorização da Vida. - A viagem

OBJETIVO:
1- Propiciar autoconhecimento.
2- Avaliar nossos valores e prioridades pessoais.
3- Refletir sobre o valor de nossas vidas e o que é realmente importante nela.
PARTICIPANTES: até 20 pessoas
TEMPO: de 40’ a 1h.
MATERIAL: CD com música calma, papel, lápis, roteiro para discussão.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que irão fazer uma viagem e que para tanto é preciso usar da imaginação.
DESENVOLVIMENTO:
1- O facilitador entrega a cada um dos participantes uma folha de papel e um lápis.
2- Coloca a música ambiente para propiciar calma e reflexão.
3- Diz então, que irão fazer uma longa viagem de navio sem previsão de volta e que na mala de cada um, só poderão ser levadas 10 coisas, não importando tamanho, peso ou valor.
4- O facilitador pede que listem na folha que receberam as 10 coisas essenciais que desejam levar.  Diz que a viagem é longa, mas o navio não permite que leve muita bagagem. (Diz que têm 3 minutos para montarem suas listas).
5. Após todos terem terminado suas listas, diz que agora que têm tudo devidamente organizado e embarcado e já estão em alto mar, surge um problema de última hora. Sérios danos no navio obrigam toda a tripulação a aliviar a carga. O comandante ordena que cada um jogue cinco das coisas de sua lista ao mar. Diz que a decisão é difícil, mas tem que ser obedecida. Então o facilitador pede para que deixem na lista somente 5 coisas mais essenciais. (Aguarda por volta de 1minuto para que todos façam suas escolhas de descarte de coisas).
6- Diz então, “Meu Deus, uma grande tempestade se aproxima. O comandante pede que mais três coisas sejam descartadas e jogadas ao mar. Somente assim será possível preservar a vida de todos”. (Aguarda por volta de 1 minuto para que todos executem essa tarefa).
7- Diz, então: Agora chegamos ao nosso destino, mas temos ainda que passar pela alfândega e para isso precisamos descartar mais uma das coisas essenciais que levamos e só podemos ficar com 1. Perguntar: Qual a bagagem nunca abandonamos? (Esperar aproximadamente 1 minuto até que todos tenham terminado esta última tarefa).
8- Agora que todos estão com sua escolha feita peça para que se agrupem em grupos de 3 e partilhem suas escolhas). Entregar o roteiro de discussão para cada trio e pedir que o usem para encaminhar a discussão. Nota: não há necessidade de resposta escrita a esse roteiro, ele só serve para nortear a discussão.
. Quais coisas listaram inicialmente e por quê?
. Quais coisas foram descartadas e por quê? Nos momentos posteriores.
. Qual foi a única coisa que preservaram? Por quê?
. O que sentiram quando tiveram que descartar coisas essenciais que haviam escolhido?
. Tiveram dificuldade em descartar as coisas? Quais as que tiveram mais dificuldade?
. Em que momento foi mais difícil descartar coisas? No primeiro momento ou nos próximos? Por quê?
(Estabelecer 15 minutos para essa discussão).
Ao término desse prazo pedir para o grupo se dispor em semicírculo e iniciar a discussão:
DISCUSSÃO:
Perguntar ao grupo:
- O que acharam da atividade?
- Foi difícil fazer as listas?
- Em que momento foi mais difícil. Por quê?
- Que conclusões cada trio chegou a respeito das dificuldades e o que é mais essencial para reter?
- Que conclusões podemos extrair desse exercício para nossas vidas, nosso trabalho, nossas relações, etc.? Será que o que inicialmente valorizamos é o que é realmente importante para nós?
CONCLUSÃO:
Concluir que muitas vezes atribuímos valores equivocados às coisas e pessoas. Que muitas vezes não damos valor a nossas vidas por achar que sempre teríamos que ter mais, ser mais bem sucedidos, mais magros, mais bonitos, mais amados, etc. Não percebemos o valor das coisas que alcançamos e só percebemos seu real valor quando perdemos. Que vivemos no passado e no futuro esperando que coisas melhores possam nos acontecer ou lembrando de como era bom antigamente (esquecendo que não achávamos tão bom assim). Que muitas vezes deixamos de usufruir do presente e das nossas relações presentes. Que atribuímos prioridade às coisas que nem sempre são essenciais e que não valorizamos a coisas positivas de nossa vida para nos sentirmos felizes.
Que só parando para perceber o que valorizamos ou não que podemos gerar mudanças em nossas vidas nos conhecendo melhor e aproveitando os pequenos momentos de felicidade.

Essa atividade é uma releitura da dinâmica – Viagem de Barco. Desconhecemos a autoria dessa dinâmica. Se alguém souber o autor, por favor, nos informe para que atribuamos os créditos.

Você tem alguma sugestão para aperfeiçoar essa dinâmica.
Faça um comentário ou mande um e-mail:

Lilian Bendilatti
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O QUE É PRECISO PARA SER FELIZ - Vídeo com Entrevista no Jô

Pessoal, boa tarde!
Vale muito a pena assisir essa entrevista. Fala de Como Ser Feliz.
Apesar dos palavrões é muito profunda e nos faz refletir sobre vários aspectos de como encaramos a vida e o significado de Ser Feliz.
Coincidentemente tem haver com a próxima dinâmica que será postada Segunda em 07/10/2013.
E ainda tem tudo haver com Desenvolvimento e Crescimento pessoal que é o mote de nosso blog.
Acesse o link:
https://www.facebook.com/photo.php?v=330016110469358
Espero que gostem.
Abraços,
Lilian
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