OBJETIVO:
Propiciar
possibilidade de análise de nossas forças e fraquezas e buscar através do
manejo delas nos fortalecer interiormente.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas.
TEMPO: de 40’ à
1h.
MATERIAL: Folha de sulfite e lápis.
DESENVOLVIMENTO:
1- O facilitador entrega uma folha de sulfite e
lápis para cada participante do grupo e pede para que façam uma linha divisória
no papel a fim de que a folha fique dividida no meio em seu sentido vertical.
Pedir para que coloquem na coluna da esquerda o título fraquezas e no da
direita forças. De forma que o papel fique como segue.
- Assim
que tiverem com a folha pronta, peça para listarem suas fraquezas e forças nas
respectivas colunas. Dê 5 minutos para que executem a tarefa.
3- Quando
todos tiverem terminado sua listagem peça para que a guardem por alguns momentos,
pois irão fazer um exercício.
4- O
facilitador então pede para que cada um procure uma posição na qual se senta
confortável na cadeira.
5- Começa
fazendo um relaxamento, conduzindo os participantes a uma praia ou floresta.
Quando o facilitador perceber que todos já estão relaxados inicia, verdadeiramente,
o exercício dizendo pausadamente:
. Entre em contato consigo mesmo. Sinta seu
verdadeiro eu.
. Agora perceba suas fraquezas e forças. Lembre-se das que você listou
anteriormente.
. Agora, mantenha um diálogo silencioso entre
suas fraquezas e forças.
. Inicialmente, personifique suas fraquezas. Faça
sua fraqueza conversar com sua força. Algo como: Como sou tão fraco e você tão
forte. Você pode fazer tantas coisas como...(o facilitados aguarda alguns
segundos em silêncio). Entre em alguns
detalhes sobre como você é fraco e sua força é forte... (o facilitador
aguarda alguns segundos em silêncio). Mantenha
esse diálogo por alguns momentos.
. Agora troque de lugar e
torne-se a força. Como se sente sendo a força? Como você é como força? Como sua
força se sente em relação a sua fraqueza? Diga a sua fraqueza o que ser forte
faz por você? O que obtém sendo forte?
. Troque de lugar, novamente. Seja de novo a
fraqueza. O que responde a força? Como se sente agora em relação à força? Conte
à força o que consegue sendo fraco? Que compensações têm sendo fraco? Conte à
força o que adianta ser fraco? Quais as vantagens de ser fraco? Como você usa sua fraqueza para manipular os
outros e fazer com que eles te ajudem, tenham pena de você, etc.? Reconheça a
força de sua fraqueza.
. Agora se torne novamente a
força. O que diz agora para a fraqueza? Fale sobre as desvantagens de ser
forte. Como os outros se apoiam em você por ser forte? Como as pessoas sugam
sua energia.
. Vá conversando mudando de papel
quantas vezes quiser, e mantendo o diálogo entre as duas. (o facilitador aguarda em
silêncio por volta de 30 segundos).
. Agora que vocês fraqueza e
força puderam conversar: Que conclusões você chegou. Como se sente em relação a
sua força e fraqueza? O facilitador dá um tempo de aproximadamente 30’ para
essas conclusões.
6- Nesse
momento o facilitador conduz o grupo para que saia do relaxamento de forma
gradativa.
7-Quando
todos estiverem despertos explica que esse exercício é fundamentalmente individual.
Que as conclusões e análises são personalizadas e que muitas vezes não temos um
resultado imediato. Mas, que podemos discutir alguns aspectos mais gerais (o
facilitador, então usa as perguntas que estão listadas no item discussão para
dar andamento ao exercício).
DISCUSSÃO:
Perguntar ao grupo:
-O que acharam da atividade?
-Conseguiram entrar em contato com suas forças e
fraquezas? Qual foi mais difícil: se conectar com suas forças ou com suas
fraquezas (geralmente conseguimos nos conectar com nossas fraquezas mais
facilmente).
-Quais os sentimentos que conseguiram captar quando entraram
em contato com as fraquezas? E com as forças? Sentiram raiva, vergonha, alegria,
motivação, etc. Souberam aceitar esses sentimentos?
-Quais dificuldades encontraram para dialogar com as
forças e fraquezas? Conseguiram transpor essas dificuldades à medida que o
exercício foi sendo desenvolvido? Ou não?
- Houve mudança na maneira de ver suas forças e as
fraquezas? Que conclusões chegaram ao que se refere a como elas se comunicam e
atuam em sua vida?
- Será que muitas vezes quando nos mostramos fracos,
estamos buscando aceitação, amparo, etc.
- E quando nos mostramos fortes, sempre temos
vantagens?
- Costumamos parar para nos conhecer melhor? Nossas
forças e fraquezas?
Nota1: O
facilitador pode abrir para que algum ou alguns dos participantes exponham
brevemente sua experiência.
Nota2: Esse é
um exercício muito pessoal que toca profundamente as pessoas e por isso o
facilitador precisa ser experiente para conduzi-la. Não há necessidade que as
pessoas exponham sua experiência. Os resultados são obtidos de forma individual
e com análise pessoal.
CONCLUSÃO:
Concluir
que muitos de nossos comportamentos que refletem fraquezas podem ser
subterfúgios que utilizamos para nos adaptar às situações. Muitas vezes, mostrar
força pode afugentar as pessoas ou dificultar nossos relacionamentos.
Que
nossas fraquezas são muito importantes para propiciar nosso desenvolvimento e
crescimento pessoal. Que diante de dificuldades e obstáculos podemos promover
mudanças e crescimento em nós mesmos.
Que
precisamos reconhecer nossas forças para poder utilizá-las de forma adequada. E
ao mesmo tempo precisamos reconhecer nossas fraquezas para buscarmos maneiras
de superá-las.
Só
quando nos conhecemos e nos esforçamos em busca de nosso aprimoramento que
conseguimos nos fortalecer interiormente.
Essa atividade é uma releitura do Exercício Forças-
Fraquezas do livro Tornar-se Presente – Stevens, John O.
Você
tem alguma sugestão para aperfeiçoar essa dinâmica.
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Lilian Bendilatti