segunda-feira, 30 de junho de 2014

Dinâmica - Trabalhar Confiança e Fé em si Mesmo e na Vida, Superação de Medos e Resistência a mudanças, autoconhecimento.

O Alpinista
OBJETIVOS:
1.Trabalhar confiança e fé em si mesmo e  na vida.
2. Superação de medos e resistência a mudanças.
3. Autoconhecimento
4. Saber aproveitar as oportunidades, ser flexível e perseverante.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas
TEMPO: 1h30
MATERIAL:
- Folha de trabalho para Autoanálise, lápis ou caneta e a história: O Alpinista.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que farão uma atividade para autoanálise. 
DESENVOLVIMENTO:
1.O facilitador distribui, então para cada participante a Folha de Trabalho parara Autoanálise (Modelo, abaixo) e explica as questões que deverão ser  analisadas e respondidas. (Estabelecer 5’ para essa atividade).
MODELO DA FOLHA DE TRABALHO PARA AUTOANÁLISE
a.Qual seu maior sonho?
b.O que dificulta alcançar esse sonho?
c.Quais seus maiores medos?
d.Que reações tem diante dessas dificuldades e medos?
2. Após todos terem preenchido as questões, pedir para deixarem de lado a folha e escutar a história, abaixo:
História: O Alpinista
Após muitos anos de preparação, um alpinista resolveu escalar uma alta montanha sozinho, apesar do alto risco e  da dificuldade. Quando começou a subir, percebeu que seria mais difícil do que esperava, mesmo assim decidiu seguir em frente. Como a empreitada era muito difícil não conseguiu cumpri-la no tempo programado. Então, começou a escurecer  e não era possível enxergar quase nada pois não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Quando estava a poucos metros do topo da montanha, escorregou e caiu..... Mas, como bom alpinista, ele havia cravado estacas de segurança com grampos, ao longo da subida e a corda de segurança estava fixada em sua cintura. De repente, sentiu um puxão muito forte que quase o partiu ao meio.  Naquele momento, suspenso no ar e em completa escuridão, começou a gritar: OH MEU DEUS, ME AJUDE!!! Sentiu como que uma voz lhe dissesse: CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO!!! Hesitou por um momento e se agarrou ainda mais à corda, pois pensou que se a cortasse morreria. 
As horas foram passando, e no dia seguinte a equipe de resgate encontrou o alpinista que morreu congelado, agarrado com as duas mãos à corda a apenas 1 metro do chão.
DISCUSSÃO:
1-O facilitador pergunta ao grupo:
-O que aconteceu com o alpinista? Ele poderia ter se salvado?
-Como frequentemente lidamos com as mudanças e as situações da vida? Encaramos como ameaças ou oportunidades?
-O que fazermos para buscar o que queremos?
-Qual a moral da história? Levar o grupo a perceber que nossos medos e falta de confiança em nós mesmos e na vida, muitas vezes impedem que concretizemos nossos sonhos. Que esses medos e falsas convicções, tendem a nos paralisar e muitas vezes nos cega e nos impede de enfrentarmos o novo e as novas possibilidades. Muitas vezes preferimos não mudar, mesmo que estejamos em uma situação ruim, para não termos de lidar com o novo e com aspectos que não estamos acostumados. Que tendemos a viver no futuro e no passado, deixando de viver o presente e aproveitar as oportunidades e chances que nos são oferecidas. Muitas vezes, por comodismo ou por acharmos que não merecemos, não nos esforçamos o suficiente para alcançarmos nossos objetivos e conquistas.
-O que é preciso, então, para que realizemos nossos sonhos e objetivos? Levar o grupo a perceber que precisamos de coragem, fé, esforço, etc. Mas, também, ser flexível e realista para perceber quando o sonho ou objetivo não é alcançável e assim sermos capazes de mudar nossa estratégia, buscar ajuda ou aumentar os passos para chegar ao objetivo desejado. Ou até mesmo, mudar nossos objetivos para algo mais factível e possível. O importante é não desistir como aconteceu com o alpinista da história. Enfrentar o novo e as mudanças, com coragem para lidar com as novas situações, pessoas, etc.

 2- Depois de esgotada a discussão sobre os pontos acima, o facilitador pede para que cada um retome sua folha e analise: (Colocar na lousa ou quadro as perguntas, abaixo). Estabelecer 3’ para essa atividade.
-Meu sonho é factível/ possível?
-Estou usando as estratégias adequadas para realizá-lo? Se não, o que posso fazer a partir de agora?
-Como posso enfrentar meus medos e resistências?
3-Quando todos tiverem terminado abrir para que os que quiserem se colocar, o façam.
CONCLUSÃO:
Concluir com o grupo que:
Muitas vezes perdemos a batalha, sem ao menos começar a luta. Nossa orgulho, falta de fé e coragem, nos impede de alcançarmos o que verdadeiramente queremos.
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LilianBendilatti

segunda-feira, 16 de junho de 2014

DINÂMICA PARA TRABALHAR ARGUMENTAÇÃO, COMUNICAÇÃO EFICAZ, NEGOCIAÇÃO.- JOGO DAS PERNAS

Jogo das Pernas



OBJETIVO:
1-Treinar a argumentação e maneiras de se comunicar de forma clara e objetiva
2-Reconhecer as estratégias necessárias para desenvolver uma boa argumentação.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas
TEMPO: 1h e 30’
MATERIAL: Envelope com cartão com imagem de pernas, lousa ou quadro branco.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que irão fazer uma atividade para exercitar a capacidade de comunicação interpessoal e argumentação.
DESENVOLVIMENTO:
1-O facilitador escolhe 3 participantes do grupo ou solicita 3 voluntários, sendo: 2 vendedores e um comprador.
O restante do grupo irá atuar como observadores.
Sai então da sala, com um dos vendedores e explica que o produto que este vendedor irá vender são pernas (mostrar o envelope com o cartão da imagem das pernas). Explica que o vendedor irá entrar na sala e não pode dizer a ninguém qual é o produto que está vendendo e principalmente, não pode dizer ao comprador qual é o produto. E que terá 3 minutos para realizar a venda.
2-O facilitador, então chama para fora da sala o outro vendedor e dá as mesmas instruções.
3-Assim que entra na sala dispõe o vendedor e comprador em duas cadeiras, com mesa ou não entre eles, e diz ao comprador que: Dois vendedores vão tentar realizar uma venda e cabe a ele dizer se compra ou não o produto dos dois, de um deles, ou de nenhum, de acordo com seu convencimento ou não de que esse produto é interessante para ele adquirir.
4-O facilitador pede então, para o primeiro vendedor iniciar sua venda e enfatiza que ele terá 3 minutos para isso. Ao final do tempo o facilitador interrompe a simulação e pergunta ao comprador se ele compraria o produto que o vendedor estava vendendo a ele e por que, compraria ou não? (Anote no quadro ou na lousa as justificativas do comprador).
5-Em seguida o facilitador pede para que o outro vendedor inicie o processo de venda. Ao final dos 3 minutos interrompe o processo e faz a mesma pergunta ao comprador. Se ele compraria o produto e por que? (Anote no quadro ou na lousa as justificativas do comprador).
Quando as duas simulações tiverem terminado, o facilitador pede para que o grupo se disponha em semicírculo e inicia a discussão.
DISCUSSÃO: Perguntar:
1- Como cada vendedor se sentiu durante a atividade? E o comprador?
2- Perguntar ao comprador o que acha que os vendedores estavam vendendo. Fazer a mesma pergunta ao grupo que ficou observando.
3-O facilitador mostra para o grupo todo qual era o produto a ser vendido e pergunta:
-Conseguiram perceber o que estava sendo vendido?
-Se não, o que dificultou?
-Deu para perceber que os dois vendedores estavam vendendo o mesmo produto?
-O que fez com que um produto fosse comprado ou não. Ou se nenhum foi comprado, quais os motivos?(listar no quadro)
-Que técnicas de abordagem e argumentação foram usadas pelos vendedores? Eles conseguiram envolver e gerar interesse no comprador?(listar no quadro).
Eles apresentaram vantagens do produto para que o comprador se interessa-se em compra-lo, ou apenas descreveram suas características?
Levar o grupo a perceber que as pessoas são convencidas por benefícios, vantagens e necessidades atendidas, não apenas por descrições de características do produto. Levar o grupo a perceber que uma boa argumentação requer que sejamos claros, objetivos, despertemos interesse e envolvimento e curiosidade por parte de nosso interlocutor. Nossa linguagem precisa ser acessível, precisamos nos colocar disponíveis para responder perguntas, dúvidas, ouvir e perceber as necessidades e interesses da  pessoa com quem está dialogando, argumentando, vendendo, etc. Usar as vária formas de expor sua mensagem, como: gestos, desenhos, exemplos, explicações. Respeitar o outro e suas possíveis deficiências. Ser empático. Reconhecer suas próprias limitações enquanto comunicador e buscar alternativas para minimizá-las.
CONCLUSÃO;
No caso usamos um exemplo de vendas, mas para todas as ocasiões em que estamos em um processo de negociação é preciso que tenhamos em mente que precisamos passar ao nosso interlocutor as vantagens e benefícios e atender às necessidades que cada situação, produto ou serviço pode oferecer às pessoas envolvidas no processo. Propiciando uma sensação de ganho e satisfação para todas as partes.

Lilian Bendilatti

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segunda-feira, 9 de junho de 2014

ROTEIRO PARA TRABALHAR HISTÓRIA - Cooperação, ajuda mútua, assumir responsabilidade individual no fazer o bem.

HISTÓRIA - ESPELHO DA VIDA
(Autor desconhecido)

OBJETIVO: História para trabalhar: Cooperação, ajuda mútua, assumir responsabilidade individual no fazer o bem.
DESENVOLVIMENTO:
1- Contar a história:
Renato quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda.
Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido.
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Renato percebeu que ela estava com muito medo e disse: Eu estou aqui para ajudar senhora, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Renato. 
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Renato apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não pensava em dinheiro, gostava de ajudar as pessoas. Este era seu modo de viver. E respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para ele a ajuda que ele precisar e lembre-se de mim”.
Alguns quilômetros depois a senhora parou em um pequeno restaurante simples, a garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato.
Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora retirou-se. Quando a garçonete voltou,  queria saber onde a senhora poderia ter ido, quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual havia quatro notas de R$ 100,00. Correram lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: - Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém.
Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil... Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorrio. Agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:  -Tudo ficará bem; eu te amo Renato.
2- Ao final da história perguntar ao grupo:
- Que sentimentos e emoções ela despertou?
- Que parte da história tocou mais? (Pedir para que falem individualmente) e Por quê?
- Do que se trata a história? (Listar na lousa ou quadro as respostas).
Ao final conduzir para que sejam levantados os pontos:
.Muitas vezes não percebemos as necessidades alheia, estamos tão voltados para nós mesmos e nossas necessidades que não nos atentamos aos demais.
.Essa pode ser uma história verdadeira ou não, mas que tem tudo para ser verossímil. No cotidiano agimos para o bem ou para o mal e temos consequências dessas ações. Se agirmos no bem influenciamos outros e estes podem, também, influenciar os demais. Como em cadeia ou corrente, nesse caso: A Corrente do Bem. Se agirmos com egoísmo e não levando em consideração as necessidades e peculiaridades de nosso próximo, essa cadeia se torna negativa.
-Muitas vezes, não nos voltamos para as necessidades e ajuda ao próximo, por preguiça, medo, desinteresse, ou com a desculpa que nada vai adiantar. Esquecemo-nos que somos responsáveis pelo ambiente que vivemos e por isso, não assumimos nossa responsabilidade individual pela melhora de nossa sociedade. Boas ações influenciam e promovem novas boas ações e isso é um contínuo e pode melhorar nossa vida e ambiente em que vivemos, tanto na escola, no trabalho, em nossa família, em nossa vizinhança, etc.
Somos sim responsáveis por difundir amor, caridade, compaixão, etc. e a cada um cabe sua parcela de contribuição, dando bons exemplos e agindo no bem.
.Reclamamos que o mundo está cada vez mais egoísta, mas o que estamos fazendo para mudar essa situação?
Pedir para que cada um do grupo se coloque analisando:
.Se acha válido buscar essa melhoria e ajuda mútua.
. O que tem feito ou poderia, a partir de agora, fazer nesse sentido?
CONCLUSÃO:
Salientar que há várias maneiras e possibilidades seguras e confiáveis para ajudar o próximo. No caso da história, se a pessoa por expl. tivesse medo de ajudar a outra, poderia verificar uma maneirar de buscar essa ajuda, através de apoio de autoridades ou mecanismos próprios para esses fins. Por vezes, nos acomodamos e usamos nossos medos como desculpa para não nos envolvermos e assumirmos responsabilidades para melhora geral de nossa vida e sociedade. Podemos começar a cultivar o bem e boas ações em nossa própria família, ambiente de trabalho, escola, grupos em que convivemos, etc.
O exemplo é muito importante para difundirmos o bem e somos responsáveis, cada um de nós, pela sociedade e grupos que vivemos.

OBS: Essa atividade serve, também, para trabalhar relacionamentos em ambiente corporativo, e grupos de pais, casais, jovens, etc.
LilianBendilatti

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

DINÂMICA PARA TRABALHAR AJUDA MÚTUA, COESÃO GRUPAL, COOPERAÇÃO PERCEBER OUTROS PONTOS DE VISTA E MANEIRAS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS - TROCA DE SEGREDOS.

OBJETIVO:
1- Reforçar a coesão grupal, ajuda mútua, empatia e cooperação entre os membros do grupo.
2- Reconhecer outros pontos de vista e outras maneiras de resolver problemas.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas
TEMPO: 1h e 30’
MATERIAL: Filipetas de Papel sulfite, lápis ou caneta, caixa de papelão ou um saquinho de pano ou papel.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que irão fazer uma atividade onde poderão analisar de forma mais profunda eventuais dificuldades pelas quais estão passando e analisar maneiras para amenizá-las.
Obs.: Previamente o facilitador deve providenciar filipetas de papel sulfite do mesmo tamanho e formato em quantidade suficiente para serem  distribuídas a cada membro do grupo.
1-Inicia distribuindo uma filipeta e um lápis ou caneta para cada membro do grupo.
2-Começa, então, dizendo ao grupo para pensarem em um problema ou dificuldade pelo qual estão passando e descreverem na filipeta que lhes foi entregue. Ressaltar que a letra deve ser preferencialmente de forma de modo que não se saiba a autoria da dificuldade/problema.
3-Após todos terem terminado, o facilitador pede que cada um dobre sua filipeta em quatro (demonstra como dobrar) e pede que as depositem na caixa ou saquinho.
4-Após recolher todas as filipetas o facilitador sacode a caixa ou saquinho para embaralhar bem as filipetas e explica ao grupo que agora cada membro do grupo irá pegar, aleatoriamente, uma filipeta contendo a descrição de um problema ou dificuldade e que, após lê-la e entende-la, se colocará na posição da pessoa que descreveu o problema e tentará propor uma solução ou maneira de minimizar uma dificuldade. Por expl.: Uma pessoa pega uma filipeta onde está descrita a seguinte dificuldade. Sou tímida e não consigo me relacionar com as pessoas e por isso elas me acham arrogante. Então a pessoa que pegou aleatoriamente essa questão vai se posicionar como se ela própria tivesse descrito essa dificuldade e buscar sugestões e maneiras de minimiza-lo.
Obs: Após essa pessoa dar sua sugestão o facilitador pode abrir para o grupo dar sugestões, também, promovendo assim maior integração e participação de todos.
5-Quando tiverem sido esgotadas as sugestões referentes a primeira filipeta, o facilitador passa a caixa para a pessoa seguinte para que do mesmo modo leia a filipeta pega agora e de sua contribuição.
Esse processo é repetido até que todos tenham tido oportunidade de pegar uma filipeta e propor as sugestões.
DISCUSSÃO:
Ao final do exercício o facilitador pergunta ao grupo:
-Como se sentiram ao descrever seus problemas?
-Como se sentiram ao se colocar no lugar de outra pessoa e tentar dar sugestões? Conseguiram fazer isso? Se não quais as dificuldades que sentiram para tal?
-Como se sentiram quando os seus problemas foram abordados por outra pessoa? Conseguiram ver a dificuldade/ problema de outra forma?
-De modo geral as pessoas que ficaram responsáveis por dar sugestões e formas de minimizar os problemas/ dificuldades, conseguiram entender verdadeiramente o que estava sendo colocado?
-Acharam que o exercício foi produtivo para clarear melhor os problemas/dificuldades?
-As sugestões contribuíram para ajudar a cada um a minimizar seus problemas/dificuldades?
-Todos se sentiram acolhidos e respeitados pelo grupo?
CONCLUSÃO;
Enfatizar que não é tão simples nos colocarmos no lugar do outro para entender suas dificuldades e problemas. Mesmo por que, muitas vezes, nem paramos para escutar e muito menos entender as razões deles.
Que somos diferentes e que cada um tem suas potencialidades e dificuldades e que cabe a todos ter respeito e aceitação dessas diferenças, tentando ajudar uns aos outros.
Outro aspecto importante é que quando nos distanciamos mais do problema/dificuldade, tendemos a ter uma visão mais clara e objetiva dele e assim ver novas maneiras de lidar com eles.
OBSERVAÇÕES
Esta dinâmica exige que o grupo já tenha atingido maturidade suficiente em termos de respeito mútuo e aceitação das diferenças. Caso o facilitador perceba desrespeito entre os membros do grupo deve atuar para que seja restabelecido o clima de aceitação e união.
Os membros do grupo já devem conhecer-se uns aos outros relativamente bem. A dinâmica deve ser gerida com cuidado pelo facilitador de modo a superar eventuais conflitos e mal entendidos.
Releitura da Dinâmica de mesmo nome. Caso alguém conheça a autoria da dinâmica, por favor, informar para atribuirmos os créditos de autoria.
Lilian Bendilatti

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