Recebi uma pergunta de uma internauta a respeito de dinâmica para trabalhar Bullying, achei essa bastante adequada, por isso estou descrevendo-a.
vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua.
Perguntar-: O que o Bullying pode acarretar na autoestima da pessoa? Há casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos.
Há, também, rótulos positivos. Por expl.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode também não aguentar.
CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas. Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.
Lilian
http://www.dinamicaspassoapasso.blogspot.com/
Acesse também: www.centrodenumerologia.com.br
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OBJETIVO: Levar o grupo a
perceber a importância do respeito mútuo, respeito às diferenças individuais e
com isso iniciar o trabalho de temas como Bullying e como evita-lo.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas.
TEMPO: de 1h a
1h30.
MATERIAL: Papel sulfite, Canetas Coloridas,
Vendas, Mesas, Cadeiras de trabalho, tiras de pano, tapa ouvidos.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que a
tarefa será a de desenhar um barco, sendo que irão ser divididos em grupos e
caberá a cada participante a execução de uma parte desse barco. Dizer que o grupo que conseguir completar a tarefa, primeiro será o vencedor.
DESENVOLVIMENTO:
1-
Dividir os participantes em grupos de
5 ou 4 participantes, cada.
2-
Entregar para cada grupo uma folha de
sulfite e canetas coloridas.
3-
Explicar que cada componente do grupo
só poderá fazer um traço de cada vez para executar o barco e que quando
terminar o seu traço deve passar a folha para o próximo colega que por sua vez
irá executar o traço que lhe cabe. Por exemplo: O primeiro participante faz o
traço que se refere à parte de baixo no barco, cabe então ao próximo
participante fazer uma das laterais. E assim por diante até que todos possam
ter executado sua parte e o barco esteja, totalmente, desenhado.
4-
Pedir para que iniciem a atividade.
Enfatizar que cada grupo deve ter seu desenho pronto no prazo máximo de 2’.
5-
Após a execução da atividade
verificar se todos completaram o desenho e qual grupo a terminou mais
rapidamente. (A tendência é que todos os grupos terminem rapidamente e não
tenham dificuldade para executar a tarefa).
6-
Agora, explicar que isso foi apenas
um ensaio e que irão novamente fazer o desenho do barco, só que agora serão
estabelecidos algumas características para cada participante como descritas a
seguir. (colocar na lousa ou levar um cartaz).
Participante 1- É cego e só tem o
braço direito.
Participante 2- É cego e só tem o
braço esquerdo.
Participante 3- É cego.
Participante 4- É mudo.
Participante 5- Não tem os dois braços.
OBS: Essas combinações são feitas de
acordo com o número de participantes de cada grupo, podendo ser acrescentadas
ou retiradas dificuldades. O facilitador pode levar fitas para prender a mão ou
mãos dos participantes que não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar
as instruções até mesmo por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e surdo, só tem o braço esquerdo, etc.
7-
Depois de explicado quais serão as
dificuldades dos membros do grupo, pedir para que estabeleçam quem irá assumir
qual característica, entregando as vendas para os que serão cegos, tiras de
pano para amarrar os braços que não deverão utilizar e
tapa ouvidos para os surdos.
8-
Quando todos estiverem
prontos, estabelecer o tempo de 4’ para que executem a tarefa.
Obs: O facilitador deverá
permanecer em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém solicite
ajuda ou informações, reforçar as instruções já ditas sem dar outras
orientações. Caso algum participante faça perguntas do tipo está certo? Pode
fazer assim? Deixar o grupo decidir. Não deve interferir. Estas situações
poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como ilustração para
outros comentários.
OBS: É bastante provável
que a maioria do grupo não consiga realizar a tarefa. O facilitador poderá dar
um tempo para que o grupo discuta como poderia melhorar e propõe que façam,
novamente. Se quiserem tentar mais o facilitador pode permitir. (Em alguns
casos pode deixar que executem até 3 ou 4 vezes, sempre tendo momentos para
discutir o que fazer para ter melhor desempenho e colocar em prática as ações
sugeridas.
DISCUSSÃO:
Depois de terminada a atividade o facilitador pergunta ao grupo:
1-
Como se sentiram durante a
atividade?
2- Conseguiram executar o barco? Se não conseguiram, por quê? O que
faltou? Se conseguiram, o que fizeram para isso?
3- Quais as dificuldades que sentiram? O que são deficiências? Elas
são só físicas?
Levar o grupo a perceber
que foram as limitações impostas que dificultaram ou fizeram com que não
conseguissem executar o trabalho. Lembrar que conseguiram facilmente, desenhar
o barco na primeira tentativa, já que não havia limitações ou deficiências?
Enfatizar que deficiências todos trmos: não só físicas, ser cego, por exemplo,
como podemos ter dificuldade para aprender matemática.., ou falar em público,
etc.
4-
Perguntar: Essa
experiência pode ser transportada para o nosso dia a dia? Frequentemente,
encontramos pessoas com dificuldades/ “deficiências”? Como, geralmente lidamos
com elas? Será que todos nós em algum grau temos alguma deficiência? Como
podemos lidar com tudo isso? O que é Bullying. Será que esta prática
é nova ou sempre existiu com outros nomes.
Levar o grupo a refletir sobre como
tentamos rotular e afastar as pessoas com dificuldade. Não respeitamos as diferenças individuais e
por isso tentamos enquadrá-las aos nossos padrões. Todos somos diferentes e
temos qualidades e aspectos a melhorar e que o convívio se torna melhor quando
são respeitadas estas diferenças. Que podemos nos voltar para a ajuda ao
próximo e não para o julgamento.
Que os rótulos são dados a partir de
preconceitos e estereótipos. Que todos podemos vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua.
Perguntar-: O que o Bullying pode acarretar na autoestima da pessoa? Há casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos.
Há, também, rótulos positivos. Por expl.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode também não aguentar.
CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas. Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.
Você tem alguma sugestão para aperfeiçoar essa dinâmica.
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