OBJETIVO:
1- Propiciar que cada participante entre em contato
com seus sentimentos e dificuldades reconhecendo-os e produzindo atitudes proativas
e assertivas para solução ou amenização deles.
2- Perceber que nossos pensamentos e
sentimentos afetam nossa conduta e nossa visão de vida. E que sentimentos
negativos geram problemas físicos, mentais e espirituais.
PARTICIPANTES: até 20 pessoas, varia de acordo
com o tamanho da sala.
TEMPO: de 40’
à 1h.
MATERIAL: Sala Ampla. Aparelho de som e CD com músicas (o
facilitador deve preparar um cd com um conjunto de músicas para serem usadas
nas diferentes situações propostas durante o exercício e com um tempo adequado
para cada fase). Se puder gravar já com o tempo necessário para cada fase,
facilita muito a aplicação da dinâmica.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo
que irão fazer uma atividade onde poderão entrar em contato consigo mesmos e
buscar maneiras de melhorar sua autoestima e motivação interna.
DESENVOLVIMENTO:
1- O
facilitador pede ao grupo que fique de pé se espalhe pela sala. (Coloca uma
música de fundo que incite sentimentos de raiva, tristeza, etc. isto é, que sentimentos
de desconforto e que tragam a tona problemas. Geralmente músicas com batidas
mais fortes e mais intensas são mais adequadas para essa fase).
- Pede
para que circulem pela sala e pensem nos problemas que os incomodam, que causam
desconforto, sentimentos negativos e que precisam resolver.
Tempo
para essa fase: 1
minuto, aproximadamente.
2- Nota: Nessa
fase a música pode ser a mesma que na fase anterior, porém mais baixa ou pode
ser escolhida outra.
Pede para
que continuem caminhando e agora, em voz alta, digam como se sentem em relação
a essas dificuldades e problemas que pensaram.
Temo
para essa fase: 1
minuto, aproximadamente.
3- Parar
a música e pedir para expressarem com o corpo esses sentimentos de cansaço,
medo, tristeza, impotência, decepção, desespero, raiva, etc. Explicando que
devem transformar em uma posição corporal esses sentimentos. Pedir para que
congele nessa posição como se fosse uma estátua.
Tempo
para essa fase: 1,5
minuto, aproximadamente.
4- Agora
peça para que repitam a frase: Somos nós que fazemos a vida. Como der, puder ou
quiser. E logo em seguida, convide as pessoas a tomarem uma atitude, se
libertando dessa posição de estátua. Se sacudindo, mexendo. Enfim, se
libertando desses sentimentos. Buscando os sentimentos de felicidade, paz,
alegria, amor, etc. para si mesmos e para os demais.
Tempo
para essa fase: 1,5
minuto, aproximadamente.
5- Pedir,
então que todos fiquem em silêncio para celebrar esse compromisso que assumiram
em favor da vida feliz e plena. Enquanto isso é colocada, baixinho, a música O
que é, o que é? (Gonzaguinha).
6- O
facilitador aumenta o volume e convida a todos para cantarem e dancem, juntos,
a música com entusiasmo e alegria. Se contagiando com energias positivas,
produzidas pelo clima formado.
7- terminar
o exercício com um abraço grupal.
DISCUSSÃO:
Perguntar ao grupo:
- O que acharam da atividade?
- Como estão se sentindo no momento? Alegres, mais
soltos e descontraídos?
- Conseguiram sentir os problemas? E depois
transformar os sentimentos em uma posição? Se não conseguiram o que os impediu?
Se conseguiram, quais sentimentos tiveram?
- A música por si só já transmitiu sentimentos?
- Puderam achar alternativas para resolução de seus
problemas e transmutar os sentimentos negativos em positivos?
- Conseguiram buscar atitudes e mudanças nos
sentimentos com o intuito de se libertarem dos problemas e sentimentos ruins
que eles causam.
- Temos costume de dar um tempo a nós mesmos e
entrar em contato com nossos sentimentos negativos, com o intuito de nos
conhecer melhor e buscar alternativas? Ou estamos com tanta pressa e tão
envolvidos em nossos problemas e afazeres que nem percebemos nossos
sentimentos?
Nota: Após essa discussão reservar um espaço para
quem quiser possa contar sua experiência particular em relação ao exercício.
CONCLUSÃO:
Concluir
que levamos a vida de acordo com nossas crenças, pensamentos e sentimentos. Que
muitas vezes nem percebemos que estamos fazendo mal a nós mesmos e nossa saúde.
Que
estamos tão acostumados com a negatividade que nem percebemos como ela nos
afeta.
Que
precisamos dedicar um tempo a nós mesmos para nos conhecer, curtir nossas
tristezas, mas que podemos usar de nossas ferramentas pessoais para nos ajudar.
Ou ainda, podemos buscar ajuda para resolver ou amenizar nossos problemas. Que
a ajuda não envolve só poder financeiro, temos vários grupos religiosos, de
apoio, etc. Que muitas vezes para nos ajudar temos que esquecer um pouco de nós
mesmos e nos voltarmos para a ajuda ao próximo necessitado.
Que
nossa motivação e busca pela felicidade está em nós mesmo e que precisamos
deixar que nossas potencialidades fluam.
Que
está em nossas mãos a capacidade de ser feliz, nutrindo boas energias e nos
dedicando ao próximo.
Isso
tudo, não significa que não teremos problemas e que existirão problemas imensos
a superar, porém cabe a nós encarar as dificuldades como oportunidades e
ensinamentos. Que a intensidade de nosso sofrimento vai depender de como
encaramos e enfrentamos os problemas e situações difíceis. Que precisamos ser
resilientes, que significa: desenvolver nossa capacidade de ser firme, superar
obstáculos, ser resistente enfrentando as dificuldades sem desistir do combate.
Que
sempre podemos fazer a vida como der, puder ou quiser.
Nota: O
melhor é que essas conclusões sejam advindas do grupo. O facilitador pode fazer
perguntas que levem o grupo a chegar a essas conclusões ou a outras, também,
importantes.
Essa atividade é uma releitura do Exercício Somos
nós que fazemos a vida.. Não sabemos a autoria. Caso alguém saiba, por favor,
nos informe para podermos dar os créditos.
Você
tem alguma sugestão para aperfeiçoar essa dinâmica.
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um comentário ou mande um e-mail.
Lilian
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