Esta história é bem conhecida, mas como é muito rica resolvemos montar uma dinâmica baseada nela. Esperamos que gostem.
OBJETIVOS:
1.Trabalhar Relacionamentos e conflitos interpessoais.
1.Trabalhar Relacionamentos e conflitos interpessoais.
2.Autoconhecimento e
Aceitação de si próprio. Autoperdão.
PARTICIPANTES: até
15 pessoas
TEMPO:
1h30
MATERIAL:
- Folha de papel sulfite, lápis ou caneta e a história: O Construtor de Pontes.
- Folha de papel sulfite, lápis ou caneta e a história: O Construtor de Pontes.
DESCRIÇÃO: O
coordenador explica ao grupo que fararão uma atividade para autoanálise e
avaliação de como estamos nos relacionando.
DESENVOLVIMENTO:
1.O facilitador distribui
uma folha de papel sulfite e pede para cada participante a divida ao meio no
sentido da vertical.
2. Após todos terem dividido
as folhas pedir para que:
-Do lado esquerdo coloquem o
nome da pessoa que têm mais dificuldade em se relacionar no momento.
-Do lado direito algo que
não conseguem aceitar em si próprios, por exemplo: ser estourado, briguento, ansioso,
etc.
(Estabelecer 3’ para essa
atividade).
3.Quando tiverem terminado,
pedir para que:
-Abaixo do nome da pessoa
que tem dificuldade para se relacionar, escrevam em poucas linhas os motivos
que levam a essa dificuldade. (Estabelecer 2’ para essa atividade).
4.Agora, abaixo da característica que não aceitam em si
mesmos, expliquem o motivo da não aceitação e que efeitos essa característica
acarreta nos seus relacionamentos, de modo geral. (Estabelecer 3’ para esse
trabalho).
5. Quando todos tiverem
terminado, pedir para deixarem de lado a folha e escutar história, abaixo:
O
Construtor de Pontes
Dois irmãos que moravam em
fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a
primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora
tudo havia mudado.
O que começou com um pequeno
mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas
por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à
sua porta:
- Estou procurando trabalho,
disse o homem que era carpinteiro.
- Talvez você tenha algum serviço
para mim.
- Claro! disse o fazendeiro.
- Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do
meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha
de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta. O carpinteiro
disse, então: - Acho que entendo a situação. Mostre-me onde estão o martelo e
os pregos.
O irmão mais velho entregou
o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo,
trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro voltou,
não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte havia sido construída ali,
ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou
enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que
lhe contei. Mas, as surpresas não pararam neste momento. Ao olhar novamente
para a ponte viu o seu irmão correndo, se aproximando de braços abertos. Por um
instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou: -
Você, realmente, foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu
lhe disse! De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do
outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o
trabalho aprontou-se, então para partir levando sua caixa de ferramentas. -
Espere, fique conosco! Disse o fazendeiro. - Tenho outros trabalhos para você. E
o carpinteiro respondeu: - Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
DISCUSSÃO:
1-O facilitador pergunta ao
grupo:
-O que entenderam da
história?
-O que costuma gerar a
maioria dos conflitos? Podemos dizer que os principais conflitos são gerados
por pequenas coisas ou coisas sem importância?
-Que lições podemos extrair da
história? (Listar as respostas no quadro ou no cavalete). Devem aparecer
respostas como: ser pacientes e empáticos, escutar e entender o outro, que
muitas vezes há necessidade que alguém ceda para se chegar a um bom termo, etc.
-Geralmente empenhamos
nossos melhores esforços para construir pontes, ou por outro lado: não nos
importamos em construir muros? No que precisamos estar atentos para conseguir
construir mais pontes que muros? (Listar as respostas no quadro ou no
cavalete). Devem aparecer respostas, como: não entrar em discussão quando se
está nervoso, frustrado, etc., ou seja, contar até 10 antes de falar quando se
está nervoso ou “inflamado” com a situação, relevar algumas coisas que são
feitas para nós (as vezes nem tudo que se faz é proposital), buscar entender o
lado do outro ou da situação, etc.
2- Depois de esgotada a
discussão sobre os pontos acima, o facilitador pede para que cada um retome sua
folha e analise:
-No tópico: dificuldade de
relacionamento com a pessoa listada e o que ocasionou o conflito. Buscar
alternativas para solucioná-lo. (Estabelecer 4’ para essa atividade).
-No tópico do que não aceita
em si mesmo. Antes de pedir para analisarem, dizer que muitas vezes temos
dificuldades de nos relacionarmos conosco mesmo. Não aceitamos algo que
fizemos, que somos, etc. Será que nos perdoamos ou temos atitudes mais condescendentes
com outros mas não com nossos próprios erros ou dificuldades? Ou vivemos em
conflito conosco mesmo e nem percebemos? Dizer que só poderemos melhorar e nos
desenvolver quando aceitamos e reconhecemos nossas falhas e dificuldades, pois
só assim conseguimos buscar maneiras de melhorá-las. A culpa não nos leva ao
crescimento, ao contrário nos imobiliza.
Então diz ao grupo, pensando
nisso: analisem o que apontaram como dificuldade e os motivos que fazem com que
não aceitem essa característica e busquem alternativas para minimizar os
efeitos indesejados ou ainda uma forma de transformar essa característica em
algo produtivo e melhor. (Estabelecer 4’ para essa atividade).
3-Quando todos tiverem terminado
abrir para que os que quiserem se colocar, o façam.
CONCLUSÃO:
Concluir com o grupo que
tudo seria mais fácil se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a
construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho, nós mesmos,
nossos inimigos... Conversar, gostar, amar as pessoas com as quais temos
afinidade é fácil. Mas como fazer com nossos familiares e parentes difíceis e
com nossas próprias dificuldades? Como lidar com nossos desafetos? Como estender
nossa mão amiga para ajudar a quem precisa? Agindo assim poderíamos não mudar o
mundo, entretanto, podemos e temos a autonomia de fazer do nosso mundo, nossa vida
interior um lugar de paz.
Podemos começar agora!
Se tentarmos deixar as
desavenças de lado e dermos o primeiro passo, tenderemos a alcançar mais
harmonia em nossas vidas. Não há nada melhor do que amar e ser amado, portanto:
Construamos Pontes!
Deepak Chopra, dizia:
Se você quer alegria, dê alegria
aos outros. Se desejar amor, aprenda a dar amor. Se procurar atenção e apreço,
aprenda a dar atenção e apreço. Se quiser bens materiais, ajude os outros a se
tornarem ricos. A maneira mais fácil de obter o que se quer é ajudar os outros
a conseguir o que querem. “Se você almeja ser abençoado com todas as coisas
boas da vida, aprenda a abençoar silenciosamente a todos com as coisas boas da
vida.”
E além de tudo: não esqueçamos de perdoar e dar uma nova chance a nós
mesmo!
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LilianBendilatti
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