quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dinâmica – Reconhecimento do Amor Recebido e Auto – Estima - Quero Lavar Tuas Mãos

OBJETIVO: Reconhecimento do Amor Recebido e Auto – Estima
PARTICIPANTES: até 15 pessoas
TEMPO: de 1h a 1h30’
MATERIAL: História, papel, lápis, canetas, lápis colorido, giz de cera, canetinhas coloridas, revistas usadas, cola, tesoura, etc.
DESCRIÇÃO: O facilitador diz ao grupo que irão fazer uma atividade para exercitar o ato de agradecer.

DESENVOLVIMENTO: O facilitador inicia a atividade entregando para cada participante uma folha de papel e um lápis ou caneta e faz as perguntas abaixo e pede para que registrem em suas folhas. Estabeleça 5’ para que terminem a tarefa.
OBS: O participante pode colocar a mesma pessoa para cada pergunta ou eleger pessoas diferentes para cada item.
Perguntas:
Quais pessoas são responsáveis por você ser o que é, em relação:
. A vida
. A formação
. Ser bom
. Ser feliz
- Assim que o grupo termina, pede para deixarem de lado seus registros e escutem uma história. O facilitador deve contar a história, abaixo de forma atrativa, fazendo pausas e se possível interpretando-a.

DISCUSSÃO:
- Quando terminar de contar a história, o facilitador deve fazer as seguintes perguntas:
1- O que acharam da estória?
            2- Que ensinamentos ela nos trás?
            3- Costumamos nos atentar para as pessoas que nos ajudam e que fazem as coisas para nós?
4- Costumamos agradecer essas pessoas e sermos reconhecidos a elas?
Concluir:
Sobre a importância de estarmos atentos ao valor de quem nos ajuda e agradecer e reconhecer essa ajuda.

- Após essa fase o facilitador diz ao grupo que aproveitando os ensinamentos da história cada um volte aos seus registros e escolha uma pessoa que considera importante fazer um agradecimento. Pode ser alguma das que listou ou outra que se lembrou no momento. Esse agradecimento será feito através de um desenho, um verso, um texto, uma ilustração, ou da maneira que quiser. Estabelecer 15’ para essa atividade.
OBS: Entregar mais papel, lápis, lápis colorido, giz de cera, canetinhas coloridas, as revistas, cola, tesoura, etc.
- Ao final pedir para que todos apresentem para o grupo o trabalho que fizeram e dê espaço para que se coloquem como quiserem.

História.
Um jovem de nível acadêmico excelente candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou pelas entrevistas e o diretor fez a última entrevista para tomar sua decisão.
O diretor descobriu através do currículo que as realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até a pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.
Na entrevista o diretor perguntou:  "Teve alguma bolsa na escola?" O jovem respondeu, "nenhuma".
"Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades?" O jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
"Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou, "Alguma vez ajudou a tua mãe a lavar as roupas?" O jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu".
O diretor disse, "Eu tenho um pedido.  Hoje, quando voltar a sua casa, vai e limpa as mãos da tua mãe, e depois volta aqui amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões em suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as roupas restantes, para sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"
O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu: "Por favor diz-me o que sentiu."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, eu não teria sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."
O diretor disse, "Isto é o que eu procuro em um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

VARIAÇÕES OU COMPLEMENTO DA ATIVIDADE
- Se o grupo se conhecer bem e estiver um tempo junto, o facilitador pode pedir para que os membros do grupo troquem agradecimentos entre si, com o objetivo de melhor a auto-estima individual e fortalecer a coesão grupal.
Note que para isso será necessário, pelo mais 1 hora de atividade.
- Se o intuito for melhorar a auto-estima  ou se for um grupo de apoio, o facilitador pode pedir para que um participante ou mais de um , faça um depoimento sobre sua experiência a esse respeito. Nesse caso, também há necessidade de mais tempo para a atividade.

Essa atividade foi elaborada a partir dessa história que recebi por e-mail. Se a autoria da história for conhecida, por favor me informem para que possa dar os devidos créditos.

Você tem alguma sugestão para aperfeiçoar essa dinâmica?
Faça um comentário ou mande um e-mail:
Lilian http://www.dinamicaspassoapasso.blogspot.com/
Acesse,  também: www.centrodenumerologia.com.br
                             
www.centrodenumerologia.blogspot.com

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A mente inconsciente: profundezas ocultas

02/05/2012 - Opinião e Notícia

As ideias de Freud sobre o inconsciente já se tornaram domínio público (Reprodução)

Peça a alguém que cite um psicólogo famoso e provavelmente a resposta será “Sigmund Freud”, o acadêmico austríaco barbado que surgiu com a ideia da psicanálise. As sua ideias sobre o inconsciente – uma espécie de porão pouco iluminado da mente que é inacessível ao pensamento racional, mas que ainda assim influencia a conduta das pessoas – já se tornaram domínio público.
Ainda que tenha permanecido popular em reuniões sociais, a ideia de inconsciente já não convencia tanto assim os psicólogos do século XX, graças ao surgimento de abordagens mais científicas da psicologia. Estas se concentravam somente no estudo do comportamento e se abstinham de teorizar a respeito dos mecanismos internos da mente.
 Em seu livro mais recente, “Subliminal” (Subliminar), Leonard Mlodinow, um físico teórico, revela como a ideia do inconsciente voltou a ser respeitável nos últimos 20 anos. Este desenvolvimento foi auxiliado por evidências experimentais rigorosas dos efeitos do subconsciente e, especialmente, por tecnologias que permitem escanear o cérebro em tempo real para que pesquisadores possam examinar o que está acontecendo dentro da cabeça de suas cobaias.
A evidência experimental sugere que, como Freud suspeitava, o raciocínio consciente é responsável por uma parte relativamente pequena da atividade em nossos cérebros, sendo que a maior parte da atividade acontece em lugares insondáveis. Entretanto, ao contrário do inconsciente freudiano (um lugar quente e claustrofóbico repleto de memórias reprimidas e fantasias sexuais inapropriadas a respeito das figuras paterna e materna), o inconsciente moderno é um lugar onde dados são processados ultra-rapidamente, onde mecanismos de sobrevivências úteis e regras empíricas a respeito do mundo foram lapidadas ao longo de milhões de anos de evolução.
É o inconsciente, por exemplo, que costura os dados de cor, forma, movimento e perspectiva para criar a visão experimentada pela parte consciente da mente. Experimentos com pessoas com certos tipos específicos de dano cerebral, que eliminam a habilidade de desempenhar algumas destas tarefas, podem revelar o que está acontecendo embaixo dos panos. Pessoas com “visão cega” podem responder a alguns estímulos visuais até mesmo quando não têm consciência de estar vendo. Em experimentos em que pessoas com esta condição caminham por corredores cheio de obstáculos, elas se esquivam e caminham até seu destino sem se machucar porque alguns dados residuais ainda chegam ao cérebro – ainda que em um nível que passa despercebido por suas mentes conscientes.
A visão moderna da mente inconsciente pode ser mais benigna que a de Freud, mas ainda assim pode gerar impulsos indesejáveis. Alguns psicólogos teorizam que a tendência do humano a categorizar quase cada pedaço de informação que cruza o seu caminho é um mecanismo de sobrevivência que evoluiu para permitir que certas decisões sejam tomadas rapidamente. Além disso, este mecanismo também pode estar por trás da tendência humana de agrupar pessoas em raças, gêneros, credos e similares, e depois aplicar certas características – sem fundamentação – para todas as pessoas de um certo grupo.
Os insights fornecidos pela ciência moderna a respeito do modo de funcionamento da mente humana são fascinantes em si, mas também sugerem que muito da sabedoria popular a respeito do comportamento humano talvez precise ser reconsiderado. Mlodinow observa que os modelos econômicos, por exemplo, “baseiam-se na presunção de que as pessoas tomam decisões… pesando conscientemente todos os fatores”, enquanto a pesquisa psicológica sugere que, na maior parte do tempo, elas não se comportam assim. Em vez disso, elas atuam com base em regras simples e inconscientes que pode às vezes geral resultados completamente irracionais.
Fonte: The Economist





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