HISTÓRIA -
ESPELHO DA VIDA
(Autor
desconhecido)
OBJETIVO: História para trabalhar: Cooperação, ajuda mútua, assumir
responsabilidade individual no fazer o bem.
DESENVOLVIMENTO:
1-
Contar a história:
Renato quase não viu a senhora com o carro
parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela
precisava de ajuda.
Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido.
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido.
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Renato percebeu que
ela estava com muito medo e disse: Eu estou aqui para ajudar senhora, não
se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu
nome é Renato.
Bem, tudo que ela
tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o
bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já
estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das
mãos.
Enquanto ele apertava
as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que
era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como
agradecer pela preciosa ajuda. Renato apenas sorriu enquanto se levantava. Ela
perguntou quanto devia. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que
poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não
pensava em dinheiro, gostava de ajudar as pessoas. Este era seu modo de viver.
E respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém
que precise de ajuda, dê para ele a ajuda que ele precisar e lembre-se de mim”.
Alguns quilômetros
depois a senhora parou em um pequeno restaurante simples, a garçonete veio
até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado e lhe
dirigiu um doce sorriso. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito
meses de gravidez, mas não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A
senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar
tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato.
Depois que terminou a
sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora retirou-se.
Quando a garçonete voltou, queria saber onde a senhora poderia ter
ido, quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual havia quatro notas de
R$ 100,00. Correram lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu.
Dizia: - Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou
hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me
reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você,
ajude alguém.
Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil... Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorrio. Agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou: -Tudo ficará bem; eu te amo Renato.
Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil... Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorrio. Agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou: -Tudo ficará bem; eu te amo Renato.
2- Ao final da história perguntar ao grupo:
- Que
sentimentos e emoções ela despertou?
- Que parte
da história tocou mais? (Pedir para que falem individualmente) e Por quê?
- Do que se
trata a história? (Listar na lousa ou quadro as respostas).
Ao final
conduzir para que sejam levantados os pontos:
.Muitas
vezes não percebemos as necessidades alheia, estamos tão voltados para nós
mesmos e nossas necessidades que não nos atentamos aos demais.
.Essa pode
ser uma história verdadeira ou não, mas que tem tudo para ser verossímil. No
cotidiano agimos para o bem ou para o mal e temos consequências dessas ações.
Se agirmos no bem influenciamos outros e estes podem, também, influenciar os
demais. Como em cadeia ou corrente, nesse caso: A Corrente do Bem. Se agirmos com
egoísmo e não levando em consideração as necessidades e peculiaridades de nosso
próximo, essa cadeia se torna negativa.
-Muitas
vezes, não nos voltamos para as necessidades e ajuda ao próximo, por preguiça,
medo, desinteresse, ou com a desculpa que nada vai adiantar. Esquecemo-nos que
somos responsáveis pelo ambiente que vivemos e por isso, não assumimos nossa
responsabilidade individual pela melhora de nossa sociedade. Boas ações
influenciam e promovem novas boas ações e isso é um contínuo e pode melhorar
nossa vida e ambiente em que vivemos, tanto na escola, no trabalho, em nossa
família, em nossa vizinhança, etc.
Somos sim
responsáveis por difundir amor, caridade, compaixão, etc. e a cada um cabe sua
parcela de contribuição, dando bons exemplos e agindo no bem.
.Reclamamos
que o mundo está cada vez mais egoísta, mas o que estamos fazendo para mudar essa
situação?
Pedir para que
cada um do grupo se coloque analisando:
.Se acha
válido buscar essa melhoria e ajuda mútua.
. O que tem
feito ou poderia, a partir de agora, fazer nesse sentido?
CONCLUSÃO:
Salientar que há várias maneiras e possibilidades seguras
e confiáveis para ajudar o próximo. No caso da história, se a pessoa por expl.
tivesse medo de ajudar a outra, poderia verificar uma maneirar de buscar essa
ajuda, através de apoio de autoridades ou mecanismos próprios para esses fins. Por
vezes, nos acomodamos e usamos nossos medos como desculpa para não nos envolvermos
e assumirmos responsabilidades para melhora geral de nossa vida e sociedade.
Podemos começar a cultivar o bem e boas ações em nossa própria família, ambiente
de trabalho, escola, grupos em que convivemos, etc.
O exemplo é muito
importante para difundirmos o bem e somos responsáveis, cada um de nós, pela
sociedade e grupos que vivemos.
OBS: Essa atividade serve, também, para trabalhar relacionamentos em ambiente corporativo, e grupos de pais, casais, jovens, etc.
LilianBendilatti
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