segunda-feira, 9 de junho de 2014

ROTEIRO PARA TRABALHAR HISTÓRIA - Cooperação, ajuda mútua, assumir responsabilidade individual no fazer o bem.

HISTÓRIA - ESPELHO DA VIDA
(Autor desconhecido)

OBJETIVO: História para trabalhar: Cooperação, ajuda mútua, assumir responsabilidade individual no fazer o bem.
DESENVOLVIMENTO:
1- Contar a história:
Renato quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda.
Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido.
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Renato percebeu que ela estava com muito medo e disse: Eu estou aqui para ajudar senhora, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Renato. 
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Renato apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não pensava em dinheiro, gostava de ajudar as pessoas. Este era seu modo de viver. E respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para ele a ajuda que ele precisar e lembre-se de mim”.
Alguns quilômetros depois a senhora parou em um pequeno restaurante simples, a garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato.
Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora retirou-se. Quando a garçonete voltou,  queria saber onde a senhora poderia ter ido, quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual havia quatro notas de R$ 100,00. Correram lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: - Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém.
Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil... Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorrio. Agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:  -Tudo ficará bem; eu te amo Renato.
2- Ao final da história perguntar ao grupo:
- Que sentimentos e emoções ela despertou?
- Que parte da história tocou mais? (Pedir para que falem individualmente) e Por quê?
- Do que se trata a história? (Listar na lousa ou quadro as respostas).
Ao final conduzir para que sejam levantados os pontos:
.Muitas vezes não percebemos as necessidades alheia, estamos tão voltados para nós mesmos e nossas necessidades que não nos atentamos aos demais.
.Essa pode ser uma história verdadeira ou não, mas que tem tudo para ser verossímil. No cotidiano agimos para o bem ou para o mal e temos consequências dessas ações. Se agirmos no bem influenciamos outros e estes podem, também, influenciar os demais. Como em cadeia ou corrente, nesse caso: A Corrente do Bem. Se agirmos com egoísmo e não levando em consideração as necessidades e peculiaridades de nosso próximo, essa cadeia se torna negativa.
-Muitas vezes, não nos voltamos para as necessidades e ajuda ao próximo, por preguiça, medo, desinteresse, ou com a desculpa que nada vai adiantar. Esquecemo-nos que somos responsáveis pelo ambiente que vivemos e por isso, não assumimos nossa responsabilidade individual pela melhora de nossa sociedade. Boas ações influenciam e promovem novas boas ações e isso é um contínuo e pode melhorar nossa vida e ambiente em que vivemos, tanto na escola, no trabalho, em nossa família, em nossa vizinhança, etc.
Somos sim responsáveis por difundir amor, caridade, compaixão, etc. e a cada um cabe sua parcela de contribuição, dando bons exemplos e agindo no bem.
.Reclamamos que o mundo está cada vez mais egoísta, mas o que estamos fazendo para mudar essa situação?
Pedir para que cada um do grupo se coloque analisando:
.Se acha válido buscar essa melhoria e ajuda mútua.
. O que tem feito ou poderia, a partir de agora, fazer nesse sentido?
CONCLUSÃO:
Salientar que há várias maneiras e possibilidades seguras e confiáveis para ajudar o próximo. No caso da história, se a pessoa por expl. tivesse medo de ajudar a outra, poderia verificar uma maneirar de buscar essa ajuda, através de apoio de autoridades ou mecanismos próprios para esses fins. Por vezes, nos acomodamos e usamos nossos medos como desculpa para não nos envolvermos e assumirmos responsabilidades para melhora geral de nossa vida e sociedade. Podemos começar a cultivar o bem e boas ações em nossa própria família, ambiente de trabalho, escola, grupos em que convivemos, etc.
O exemplo é muito importante para difundirmos o bem e somos responsáveis, cada um de nós, pela sociedade e grupos que vivemos.

OBS: Essa atividade serve, também, para trabalhar relacionamentos em ambiente corporativo, e grupos de pais, casais, jovens, etc.
LilianBendilatti

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