OBJETIVO: Autoconhecimento, reconhecer as várias formas de apego, autoanálise e busca de formas para se desapegar, desenvolvimento da resiliência.
PARTICIPANTES: até 10 pessoas
TEMPO: de 1h30 a 2h (varia de acordo com a quantidade de participantes).
MATERIAL: 2 Jogos de bloquinhos de construção como o “Brincando de Engenheiro”. Cadeiras e mesas de apoio. Papel sulfite e canetas.
DESCRIÇÃO: O coordenador explica ao grupo que farão um exercício lúdico, usando blocos de brinquedo para construção.
DESENVOLVIMENTO:
1- Inicialmente, o facilitador divide o grupo em subgrupos de aproximadamente 4 a 5 participantes cada.
2- Pede que se sentem ao redor das mesas.
3- Coloca um conjunto de peças de bloquinhos de construção em cada mesa.
4- Pede que cada grupo construa algo com as peças disponíveis, estabelecendo 10 minutos para essa tarefa.
5- Após a execução do trabalho pelos grupos, faz as seguintes perguntas:
- O que construíram?
- Por que optaram por essa determinada construção?
- Todos participaram? Se não por quê?
- Como chegaram ao produto final?
- Gostaram do que construíram?
6- Quando todos terminaram de expor seus trabalhos o facilitador balança as mesas e destrói tudo o que cada grupo construiu.
OBS: Nesse instante, provavelmente as pessoas irão se assustar com o ocorrido e é importante que o facilitador observe as reações dos participantes para futura discussão.
DISCUSSÃO:
O facilitador pergunta ao grupo:
- O que acham que aconteceu?
- Como se sentiram tendo seus trabalhos destruídos?
- Existe relação com o que ocorreu, com coisas que podem nos acontecer no dia a dia?
OBS: Tentar extrair do grupo que em muitos momentos de nossa vida nossos bens materiais e pessoas que nos afeiçoamos e gostamos podem abruptamente serem tirados de nós. Ou que acabamos perdendo-os. Isso faz com que muitas vezes nos sintamos contrariados, com raiva, tristes, deprimidos. Temos um sentimento de Apego às coisas e pessoas.
Salientar que mesmo que alguns dos participantes possam não ter se envolvido fortemente na atividade; no momento em que houve a destruição, por parte do facilitador, é provável que tenham experimentado algum sentimento de frustração ou indignação o que mostra que facilmente podemos nos apegar às coisas e pessoas.
Então para abordar o tema Apego, o facilitador, pergunta ao grupo?
- O que entendem como Apego?
- Quais os tipos de apego que podem existir, tentando tirar que há um apego às coisas materiais e o apego emocional/psicológico. Concluir que todos os tipos de apegos são materiais, pois quando nos apegamos a alguém há um sentimento de posse embutido.
- Esse sentimento nos leva ao crescimento ou nos causa sofrimento?
- O que podemos fazer para não nos tornarmos apegados às pessoas e coisas e por isso sofrer?
CONCLUSÃO:
- O Apego é a não-aceitação da impermanência das coisas.
- É a memória da “dor” ou do “prazer” passado, que carregamos para o futuro.
- Quando sofremos estamos expressando um apego. Quando temos algo querido ou pensamos ter a posse de algo ou alguém que muito amamos, sofremos ao nos separarmos dele. O ciúme, também, é o resultado do apego (medo de perder).
- A mente apegada a fatos, acontecimentos e pessoas é incapaz de perceber a sua essência. Aquele que está agarrado ao “ego” está vazio do “sagrado”; aquele que se liberta do “ego” descobre que sempre esteve repleto do “sagrado”.
O “desapego saudável” é uma vivência que leva ao crescimento íntimo e uma expansão da consciência, enquanto a experiência defensiva conduz a um bloqueio das sensações, fazendo com que as pessoas vivam numa aparente fuga social.
É preciso perceber a diferença entre o “amor real” e a “relação simbiótica”, ou mesmo o “apego familiar”. Quando nos relacionamos de forma egoísta com as pessoas ou coisas, provavelmente não conseguimos ser livres e felizes, pois estaremos condicionados a esse “objeto” de apego.
O importante é expressar o afeto de todas as formas possíveis, mas não nos prendermos a esses sentimentos e relacionamentos. Só assim poderemos buscar nossa essência e realização espiritual.
OBS: Conclusão apoiada no texto retirado do livro “Folhas de Outono – Idéias que mobilizam os potenciais humanos” – Ditado pelo Espírito Hammed – Psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto – Editora Boa Nova.
ENCERRAMENTO/ REFLEXÃO
- Para finalizar pedir para que se dividam em duplas e conversem sobre quais são seus apegos e possíveis maneiras de conseguir se desapegar para serem mais felizes. Estabeleça 15 minutos para realizarem a tarefa.
- Ao final da atividade abra o grupão para dar espaços às pessoas que quiserem colocar sua experiência.
Essa atividade foi idealizada com a contribuição de minha amiga Raquel, a quem agradeço pela inspiração.
Você tem alguma sugestão para aperfeiçoar essa dinâmica.
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Lilian Bendilatti
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