Após a derrota de nossa seleção, muito se tem falado sobre frustração,
depressão pós-copa, tristeza, não concretização de sonhos, etc.
Nesse artigo vamos tentar analisar o que causa frustrações, muitas
vezes desnecessárias e buscar caminhos para lidarmos com frustrações
inevitáveis. Não pretendemos esgotar o assunto, pois ele é bastante complexo,
individualizado e muitas vezes muito particular a grupos, pessoas, nações, etc.
Há povos e pessoas mais preparadas para lidar com falhas, erros, dificuldades
em virtude de terem vivenciado mais dificuldades e problemas ou por suas próprias
características culturais e de personalidade.
As frustrações ocorrem, por fatos generalizados, como por exemplo, o
sonho de vencer a copa, ou em aspectos individuais e personalizados, como: uma
atleta não ganhar uma competição, ou um jovem não conseguir ingressar na faculdade
que deseja.
Então, o que é necessário para que evitemos frustrações desnecessárias?
Então, o que é necessário para que evitemos frustrações desnecessárias?
-Em primeiro lugar, precisamos ter uma meta e objetivo bem claro e
factível de ser alcançado. Sonhos fantasiosos e irreais são praticamente
fadados ao insucesso.
-Outro aspecto importante é conhecer nossas habilidades e capacidades e
verifar se elas estão compatíveis com os desafios a serem enfrentados. Se não
percebermos que não temos essas características, precisamos buscar nos
desenvolver, aprender, enfim nos munirmos das competências necessárias para nos
preparar.
-Planejar, organizar, desenvolver estratégias e métodos para
conseguirmos o que desejamos. Estabelecendo passos a serem alcançados e
avaliando os resultados obtidos em cada etapa. Principalmente efetivando as
mudanças que se fizerem necessárias dentro do prazo e limites cabíveis.
-Esse último aspecto nos leva a concluir que precisamos ser flexíveis,
criativos e adaptáveis às mudanças. Isso não quer dizer que devemos abusar das
improvisações.
-Outros aspectos muito importantes são: a necessidade de nos
comprometermos, assumirmos responsabilidades e nos envolvermos plenamente com
nossos objetivos e resultados que queremos alcançar. Além disso, nos propormos
a correr riscos planejados e encaramos a situação com seriedade, vontade e
empenho.
-A sorte existe, mas precisamos estar preparados e reconhecê-la para podermos aproveitá-la.
-A sorte existe, mas precisamos estar preparados e reconhecê-la para podermos aproveitá-la.
Certo, mas quando cumprimos
todas as etapas e não obtemos sucesso; Ou dependemos de terceiros que não
cumprem sua parte para que nossos objetivos, sonhos e resultados sejam alcançados?
O que fazer? Sentar e Chorar?
É! Inicialmente, podemos ficar tristes, desanimados, frustrados, mas
isso só por um momento, vamos “curtir o luto” como os terapeutas em geral
chamam. A partir daí precisamos buscar nos fortalecer e continuar nossas
batalhas e lutas e seguir em frente. Mas como?
-Primeiro deixando as desculpas e justificativas de lado, encarando de
frente o problema, aprendendo com os fracassos e possíveis falhas e erros.
-Encarando o resultado obtido como uma experiência de aprendizado, nos
desvencilhando de culpa, pois a culpa pela culpa, só nos paralisa e impede de
crescermos, melhorarmos e nos desenvolver.
-Tendo uma postura resiliente, isto é sermos capazes de enfrentar a
adversidade, resistir à pressão, sem desistir, buscando novos desafios e formas
de conseguirmos o que queremos/desejamos. Tendo força e coragem para continuar
e recomeçar, enfim superar o problema e transformá-lo em experiência de vida.
-Analisar quais os fatores que concorreram para essa experiência
negativa e buscar alternativas para aperfeiçoamento. “Errar é Humano, mas
persistir no erro...”
-Não ter medo de errar, mas previnir-se de falhas.
-Aceitar que nem sempre o que queremos é o que precisamos.
-Sonhar novamente, sorrir e viver o presente.
-Não insistir em ações e objetivos não alcançáveis.
-Se tiver com raiva, buscar maneiras para canaliza-la de forma
produtiva. Com exercícios, caminhadas ou mesmo usá-la para ter força e coragem
para recomeçar.
-Outro aspecto que funciona muito para não desistirmos e termos forças
para seguir em frente e ter fé em si e na vida. Espiritualizar-se e se
autoconhecer. Buscar o autoaprimoramento, sempre.
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