segunda-feira, 14 de julho de 2014

LIDANDO COM FRUSTRAÇÕES E EVITANDO FRUSTRAÇÕES DESNECESSÁRIAS

Após a derrota de nossa seleção, muito se tem falado sobre frustração, depressão pós-copa, tristeza, não concretização de sonhos, etc.
Nesse artigo vamos tentar analisar o que causa frustrações, muitas vezes desnecessárias e buscar caminhos para lidarmos com frustrações inevitáveis. Não pretendemos esgotar o assunto, pois ele é bastante complexo, individualizado e muitas vezes muito particular a grupos, pessoas, nações, etc.
Há povos e pessoas mais preparadas para lidar com falhas, erros, dificuldades em virtude de terem vivenciado mais dificuldades e problemas ou por suas próprias características culturais e de personalidade.
As frustrações ocorrem, por fatos generalizados, como por exemplo, o sonho de vencer a copa, ou em aspectos individuais e personalizados, como: uma atleta não ganhar uma competição, ou um jovem não conseguir ingressar na faculdade que deseja.
Então, o que é necessário para que evitemos frustrações desnecessárias?
-Em primeiro lugar, precisamos ter uma meta e objetivo bem claro e factível de ser alcançado. Sonhos fantasiosos e irreais são praticamente fadados ao insucesso.
-Outro aspecto importante é conhecer nossas habilidades e capacidades e verifar se elas estão compatíveis com os desafios a serem enfrentados. Se não percebermos que não temos essas características, precisamos buscar nos desenvolver, aprender, enfim nos munirmos das competências necessárias para nos preparar.
-Planejar, organizar, desenvolver estratégias e métodos para conseguirmos o que desejamos. Estabelecendo passos a serem alcançados e avaliando os resultados obtidos em cada etapa. Principalmente efetivando as mudanças que se fizerem necessárias dentro do prazo e limites cabíveis.
-Esse último aspecto nos leva a concluir que precisamos ser flexíveis, criativos e adaptáveis às mudanças. Isso não quer dizer que devemos abusar das improvisações.
-Outros aspectos muito importantes são: a necessidade de nos comprometermos, assumirmos responsabilidades e nos envolvermos plenamente com nossos objetivos e resultados que queremos alcançar. Além disso, nos propormos a correr riscos planejados e encaramos a situação com seriedade, vontade e empenho.
-A sorte existe, mas precisamos estar preparados e reconhecê-la para podermos aproveitá-la.
Certo, mas quando cumprimos todas as etapas e não obtemos sucesso; Ou dependemos de terceiros que não cumprem sua parte para que nossos objetivos, sonhos e resultados sejam alcançados? O que fazer? Sentar e Chorar?
É! Inicialmente, podemos ficar tristes, desanimados, frustrados, mas isso só por um momento, vamos “curtir o luto” como os terapeutas em geral chamam. A partir daí precisamos buscar nos fortalecer e continuar nossas batalhas e lutas e seguir em frente. Mas como?
-Primeiro deixando as desculpas e justificativas de lado, encarando de frente o problema, aprendendo com os fracassos e possíveis falhas e erros.
-Encarando o resultado obtido como uma experiência de aprendizado, nos desvencilhando de culpa, pois a culpa pela culpa, só nos paralisa e impede de crescermos, melhorarmos e nos desenvolver.
-Tendo uma postura resiliente, isto é sermos capazes de enfrentar a adversidade, resistir à pressão, sem desistir, buscando novos desafios e formas de conseguirmos o que queremos/desejamos. Tendo força e coragem para continuar e recomeçar, enfim superar o problema e transformá-lo em experiência de vida.
-Analisar quais os fatores que concorreram para essa experiência negativa e buscar alternativas para aperfeiçoamento. “Errar é Humano, mas persistir no erro...”
-Não ter medo de errar, mas previnir-se de falhas.
-Aceitar que nem sempre o que queremos é o que precisamos.
-Sonhar novamente, sorrir e viver o presente.
-Não insistir em ações e objetivos não alcançáveis.
-Se tiver com raiva, buscar maneiras para canaliza-la de forma produtiva. Com exercícios, caminhadas ou mesmo usá-la para ter força e coragem para recomeçar.
-Outro aspecto que funciona muito para não desistirmos e termos forças para seguir em frente e ter fé em si e na vida. Espiritualizar-se e se autoconhecer. Buscar o autoaprimoramento, sempre.

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Lilian Bendilatti

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